domingo, dezembro 10, 2006

quarta-feira, novembro 08, 2006

O Pensador II / The Thinker II

























Illustration Friday: Smoke / Fumo



The dream of a shadow of smoke – Current 93

"So is every man. he is born in vanity and sin. he comes into the world like Morning
Mushrooms, soon thrustling up their heads into the air, and conversing with Their
Kindred of the same production, and as soon as they turn to dust and Forgetfulness,
Some of them without any other interest in the affairs of the world, but that
They Made their parents a little glad and very sorrowful..."

Ashes to ashes, dust to dust

"Others ride longer in the storm, maybe until seven years of vanity be expired And
Then, preadventure, the sun shines hot upon their heads, and they fall into the Shades below, into the cover of death and darkness and the grave to hide them.
But If the bubble stands the shock of a bigger drop, and outlives the chance of a Child
Or a careless nurse, or drowning in a pail of water, or being overlaid by a Sleepy Servant,
or such little accidents, then the young man dances like a bubble,
Empty And gay, and shines like a dove's neck, or the image of a rainbow, which has no Substance, and whose very imagery and colours are fantastical.
And so he dances Out The gaiety of his youth, and is all the while in a storm, and endures only Because He is not knocked on the head by a drop of bigger pain, or crushed by the Pressure Of a load of undigested meat, or quenched by the disorder of an ill-placed Humour

Homer calls man a leaf, the smallest;
Pindar calls him the dream of a shadow, another, the dream of a shadow of smoke;
But St. James spake, by a more excellent spirit, saying our life is but a Vapour, That is to say, drawn from the air by a celestial influence, made of smoke and The Lighter parts of water, tossed by the wind and moved by the motion of a superior Body, without virtue in itself and lifted up on high or left below, according as It Pleases the demands of its foster fathers..."

Ashes to ashes, dust to dust

In my mind is the sound
Of rudderless ships
A time, and a time
And a time
And a time
So much silence
Deafens our ears
So much emptiness
Hinders our movements
Lost in the earth
And lost in the air
Around my hollow globe
Broken feathers
Blocking my words
And the no-one speaks
Oh no-one moves
Broken in snow
The sun bares teeth
So one: i shall build a boat
Two: i shall not fly a flag
Three, three, three: God's three functions
So three: i shall cross myself
Four: and hope to die

quinta-feira, novembro 02, 2006

quarta-feira, novembro 01, 2006

Illustration Friday: Wind / Vento

























o vento gelado saindo através dos teus dentes. decapitou-me a alma. agora o nosso silêncio ainda seca as minhas lágrimas. e ainda tento abrir os lábios colados com o meu próprio sal.

terça-feira, outubro 31, 2006

a primeira lição (e última) do meu anterior lápis

























quando se amar muito alguém...nunca desenhar um precipíciooooooooooooooooooooooooooooooooooo

quinta-feira, julho 27, 2006

terça-feira, julho 04, 2006

sexta-feira, junho 23, 2006

o Touro e a Planta


o meu anjo da guarda sentou-se em cima da minha cabeça e disse-me: «tu nunca agarraste a vida pelos cornos. puxaste-lhe sempre e apenas o rabo!». logo um rio de lágrimas saiu dos meus olhos em cascata caindo sobre os meus pés enterrados num vaso.

quarta-feira, junho 21, 2006

terça-feira, junho 13, 2006

eis a razão dos meus torcicolos...

























o pescoço é a parte do corpo dos vertebrados que une a cabeça ao tronco. e existe uma grande probabilidade de eu, num futuro não muito longínquo, me afogar nele.

domingo, maio 21, 2006

sábado, maio 13, 2006

o meu gato continua [nostálgico] a olhar para a janela do meu quarto...


...enquanto o meu silêncio é apenas exterior. e, dentro da minha cabeça, existem agora tantas palavras que não consigo decidir quais usar para te dizer...

terça-feira, maio 09, 2006

queria dizer-te algo mas...não sei. terei as palavras certas dentro de mim?


decido fazer o pino para que todas as palavras existentes dentro de mim se concentrem no meu cérebro. enquanto espero observo o meu gato que olha [nostálgico] para a janela do meu quarto.

segunda-feira, maio 08, 2006

quinta-feira, abril 27, 2006

ouviste o meu silêncio e...


...espreitaste pela porta que deixei entreaberta... viste que eu estava sentada. a sorrir. mas as mãos seguravam o meu próprio coração ensanguentado e fora do peito.

terça-feira, abril 25, 2006

ZZZZZ..........ZZZZZ..........ZZZZZ..........




















um dia sentei-me a pensar na Vida. com Ela enroscada no colo, como um gato. passaram-se anos e, quando decidi levantar-me, reparei que Ela tinha muito menos pêlo.

quarta-feira, abril 19, 2006

...tens fio suficiente?


perdi-me algures dentro de mim. num labirinto cinzento. gelado. as minhas asas [de insecto] estão coladas com a humidade. não consigo voar. nem posso. há predadores nas paredes à minha espera. procura-me. e se me encontrares leva-me para fora de mim. para perto de ti. sinto frio. e o labirinto é grande...

domingo, abril 16, 2006

quarta-feira, abril 12, 2006

sofrerei de algo contrário ao sigmatismo?


a pronúncia [incompleta] de uma palavra deixou-me uma letra amarga na boca. ficou colada ao céu da boca. como uma estrela mas sem brilho. cuspo-a. é um S. de profunda Saudade. lembras-te das osgas no verão mastigando insectos como pastilhas?

sábado, abril 08, 2006

quinta-feira, abril 06, 2006

terça-feira, abril 04, 2006

quinta-feira, março 30, 2006

domingo, março 26, 2006

terça-feira, março 21, 2006

segunda-feira, março 20, 2006

consegues respirar debaixo de água?


estás dentro de mim. e eu gosto de ti dentro de mim. quero-te dentro de mim. para sempre! mas não quero isolar-te com a minha dor. vou arrancá-la do peito e enchê-lo de Mar.

domingo, março 19, 2006

nos milésimos de segundo que antecedem a queda penso...será o mundo inteiro uma gigantesca prisão?


















sempre o mesmo aquário. redondo. e todos os dias as mesmas pedras. a mesma comida. enlouqueço! quero sair! furiosa e desesperadamente dou um salto. com a impulsão consigo projectar o corpo para o exterior desta masmorra líquida.

sexta-feira, março 17, 2006

quarta-feira, março 15, 2006

segunda-feira, março 13, 2006

nascem-me cogumelos na pele


deito-me. a humidade cola-se (pegajosa) à minha pele. lambo-me e sinto o meu sal. e também o teu açúcar. então pergunto-me (enquanto continuo a lamber-me): ainda o teu sabor doce no corpo e já esta saudade insuportável? decido levantar-me e beber um copo de água. deito-me outra vez. e penso (enquanto lambo as costas): hoje vou jantar bifinhos aux champignons e comer-te em forma de saudade.

quarta-feira, março 08, 2006

oinc!...




















...ou os dias cinzentos em que sentimos um forte impulso de abrir o peito e arrancar o coração. com as nossas próprias mãos. enquanto os nossos próprios desenhos nos olham. pensativos.

domingo, março 05, 2006

la vache qui chante


















enquanto eu exprimo a alegria através de uma contracção especial dos lábios, da boca e dos músculos da face, acompanhada de sons desarticulados e de contracções abdominais.

sábado, março 04, 2006

a impossibilidade da comunicação. sou uma parede onde nascem algumas flores


às vezes, quando falam comigo, nascem-me flores no lugar da cabeça. a comunicação revela-se assim impossivel.

quinta-feira, março 02, 2006

o mar ilíquido



















tento não pensar. mas afundo-me num mar de pensamentos. e descubro todos os dias que ainda não sei nadar.

terça-feira, fevereiro 28, 2006

terei subido alguns degraus?


quando olho para dentro de mim só vejo escadas. se descer, chegarei à Solidão? e se subir, encontrarei a Loucura? sento-me. decidir pode demorar quase uma vida. olho para o espelho. pareço diferente...

sábado, fevereiro 25, 2006

engoli a semente do vento pensando que era uma aspirina

















logo depois senti: no copo uma tempestade. no corpo outra ainda mais violenta.

quinta-feira, fevereiro 23, 2006

a insegurança das mãos
























às vezes nascem seres estranhos nas extremidades dos lápis. e depois tenho medo de desenhar. porque podem morder-me.

terça-feira, fevereiro 21, 2006

sexta-feira, fevereiro 17, 2006

canso-me desta pele opaca
























quando puderes rasga-me a pele. queres? e engravida-me com o teu sorriso...

terça-feira, fevereiro 14, 2006

tenho que lavar a boca com champô anti-caspa!

























envolvi-me com a primeira sombra que encontrei. e mastiguei, na escuridão, as tuas palavras. com a fúria de quem quer esquecer. sujaram-me os dentes. agora não quero sorrir nunca mais. penso: